Tom Pidcock explode os adversários na etapa 2 e é o novo líder do AlUla Tour!
O britânico Tom Pidcock impressionou na sua estreia com as cores da Q36.5 Pro Cycling Team, ao triunfar na etapa 2 do AlUla Tour após um ataque a que ninguém conseguiu responder! O austríaco Rainer Kepplinger (Bahrain Victorious) surpreendeu e foi segundo a 4s, enquanto o sul-africano Alan Haterly (Team Jayco – AlUla) fechou o pódio da etapa, a 7s. Com o triunfo, Pidcock é o novo líder da corrida, com 8s sobre Kepplinger.
Etapa 2 encurtada no AlUla Tour
A etapa 2 do AlUla Tour trouxe uma jornada de 157,7km entre AlUla e Bir Jaydah-Monte Wirkah. Devido ao mau piso na descida do circuito final, o pelotão fez apenas duas passagens na meta ao invés das três previstas. O ponto mais atrativo do dia foi a subida ao Monte Wirkah, com 2,4km a 9,8% de pendente média. Homens como Tom Pidcock, Edward Dunbar (Team Jayco – AlUla) ou Frank van der Broek (Team Picnic PostNL) afirmavam-se como os grandes favoritos para esta etapa.

Fuga começa cedo as suas funções
A etapa começou com a tradicional ronda de ataques. Só ao km 10 se formou a primeira fuga, com Simone Raccani (JCL Team UKYO), Kongphob Thimachai (Roojai Insurance), Jens Reynders (Wagner Bazin WB), Aiman Rosli e Shahmir Aiman (Terengganu Cycling Team). O grupo chegou a ter quase 4min de vantagem para o pelotão. Na passagem pelo primeiro sprint intermédio, Aiman Rosli foi o primeiro cruzar a linha, reforçando assim a sua liderança na mesma classificação.
Gravilha inesperada e neutralização da corrida
O dia foi marcado pelos inúmeros furos que ocorreram ao longo da jornada. Muitos ciclistas acabaram por ser vítimas do azar mesmo antes da primeira passagem pela subida. Após a primeira passagem na meta, e quando o pelotão estava em perseguição à fuga, a corrida foi neutralizada devido ao piso mal pavimentado e repleto de gravilha, acabando por encurtar também a etapa numa volta ao circuito final.
A corrida foi neutralizada entre os 18 e os 5km para o final. Nesse ponto, deu-se uma nova partida em andamento, sendo concedido um avanço de 30s aos corredores que se encontravam em fuga. A Team Jayco – AlUla e a Q36.5 Pro Cycling Team foram as primeiras a iniciar a perseguição aos fugitivos, que foram alcançados no começo da subida para a meta. A Bahrain Victorious, Q36.5 Pro Cycling Team e a TotalEnergies assumiram o controlo do pelotão, que não demorou muito a fragmentar-se. Ivo Oliveira mostrou-se na primeira fase da subida, no trabalho para Rafal Majka.
Fragmentação do pelotão e o ataque decisivo de Pidcock
Os ataques começaram à entrada do km final, com a Kern Pharma a jogar as suas cartas. Hugo Aznar foi o primeiro a atacar, mas sem sucesso. Rainer Kepplinger fechou o espaço para o espanhol com um grande esticão e o reduzido pelotão partiu. Cerca de 10 ciclistas ficaram na frente, e foi Tom Pidcock a aproveitar. O britânico atacou a 500m do final e arrancou para somar o primeiro triunfo com a Q36.5 Pro Cycling Team! Rainer Kepplinger foi 2º a 4s, enquanto Alan Hatherly surpreendeu ao ser terceiro a 7s.
Ivo Oliveira foi 71º, a 5:22, depois de um dia de trabalho. O português é agora 66º na geral, a 5:32 do britânico.

Com o triunfo, Tom Pidcock é o novo líder da geral, com 8s de vantagem sobre Rainer Kepplinger. O britânico é também o novo líder da classificação por pontos. Aiman Rosli mantém a liderança da classificação dos sprints intermédios. Adne Holter (Uno-X Mobility) é agora o melhor jovem, enquanto a
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Foto de capa: Sprint Cycling Agency