Num duelo de amigos, colegas e melhores do escalão, o alemão Emil Herzog foi mais forte num sprint frente a António Morgado depois de 135kms corridos a alta velcoidade, sangrando-se assim Campeão Mundial de fundo depois de ter sido bronze na prova de contrarrelógio.

António Morgado fez os muitos portugueses acordados de madrugada pela conquista de um segundo título Mundial, primeiro de juniores, não havendo uma única critica possivel a ser apontada ao corredor da Bairrada que leva este temporada mais de 4 dezenas de vitórias. António Morgado esteve desde o quilometro 0 muio ativo, pronto a responder a ataques que considerava perigosos, atacou por três vezes, sendo o terceiro ataque o decisivo, quando na reta da meta, à entrada para a última volta arranca do grupo onde vinha incluído e fez mais de 20kms isolado, até à falta de 5kms para a meta, quando foi alcançado pelo alemão. Até ao fim colaboraram, exceto um pequeno ataque de Herzog, que teve uma pronta resposta de Morgado. Já a menos de 300 metros da meta, Morgado lançou o sprint, faltando talvez a ponta de sorte final para bater o alemão e sagrar-se assim Campeão Mundial.

No sprint para o terceiro lugar, o belga Vlad Van Mechelen foi o mais forte de um grupo que não teve pernas nem para seguir Morgado nem para responder ao ataque de perseguição de Herzog.

Portugal teve com esta geração uma excelente prestação. Para além da prata de Morgado, que melhorou o 6º lugar de 2021, viu Gonçalo Tavares fechar na 18ª posição, 2:48 mais tarde que o duo, melhrando o seu 22º lugar de 2021. Daniel Lima e Tiago Nunes completaram a prova na 38ª e 58ª posição, respetivamente. José Bicho foi forçado a abandonar na primeira metade da prova, mas deu o seu apoio para que Portugal alcançasse esta segunda posição.

Vídeo do sprint pelo arco-iris

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