Nizzolo sabe bem como vencer em Espanha e é o primeiro líder da Vuelta a Castilla y León!
O italiano Giacomo Nizzolo (Israel – Premier Tech) venceu ao sprint a primeira etapa da Vuelta a Castilla y Leon, uma ligação de 156km entre Benavente e Morales del Vino, batendo o neozelandês Dion Smith (BikeExchange – Jayco) e o espanhol Ivan Garcia Cortina (Movistar). Foi a primeira vitória do ano para o italiano, que já havia terminado no pódio por cinco vezes, sem nunca obter a vitória em 2022.
Apesar dos incêndios na província de Zamora, a etapa pode ser realizada, embora tenha havido uma mudança no percurso original que não afetou em nada o show. Uma vez que os três fugitivos do dia foram neutralizados, os ataques foram sucessivos. Os favoritos Simon Yates e Vincenzo Nibali tentaram de longe, mas não consegui evitar ser alcançados. Também o francês Paul Ourselin tentou surpreender, mas debaixo da flamerouge, acabou-se o sonho.
A fuga do dia teve dois homens que tantos quilometros têm feito juntos fugidos, Ángel Madrazo (Burgos-BH) e Mikel Aristi (Euskaltel-Euskadi) e à dupla juntou-se Miquel Valls (Manuela Fundación). Este último, foi o primeiro a saltar do pelotão, em busca da montanha. A eles juntou-se o francês Alan Jousseaume (TotalEnergies), mas as pernas tiveram pouca energia e logo após o primeiro sprint intermédio do dia, descolou.
A vantagem do trio chegou a ser de três minutos, mas evaporou-se na aproximação à primeira subida pontuada do percurso, o Alto de Villadepera -a 55kms da meta. Foi aí qeue atacou Simon Yates, que saiu com Gorka Izagirre, Andrea Piccolo e Esteban Chaves. Aos quatro juntaram-se Madrazo e Valls, que resistiram da fuga. Um grupo, de sete unidades, conseguiu chegar a esse perigoso quinteto, mas a falta de entendimento acabou por ser o derradeiro desastre, permitindo a entrada do restante do pelotão.
Depois foi a vez equatoriano Jonathan Caicedo, assim como do americano Sean Bennett. Os ataques ocorreram entre equipas sem um sprinter puro. Georg Steinhauser e George Bennett também tentaram. A BikeExchange e a UAE trabalhavam na liderança do grupo, mas não conseguiam impedir outro e outro ataque. Depois do Alto de Muelas del Pan, juntaram-se à duo da frente, Elosegui, Piccolo, Ourselin, Polanc e Hernaiz, no entanto, nenhum desses movimentos tinha pernas para a vitória. Também outra tentativa em Yates e pouco depois, o tubarão tentou fazer das suas, formando um novo grupo na frente com Delaplace, Ledanois, Elosegui, Laengen, Gibbons, Mirza, Peña, Grellier e Zukowsky. Lá atrás a Israel queria a vitória, e os pontos preciosos, e conseguiu caçá-los pensando já numa vitória de Nizzolo.
Willie Smit e Eugenio Sánchez ainda tentaram, mas só Paul Ourselin (TotalEnergies), catorze quilômetros de distância, é que foi capaz de lançar o pânico. Mesmo sozinho manteve um pulso precioso com o pelotão, que apenas o destronou a 1km da meta.
O melhor português foi Daniel Freitas (Rádio Popular – Paredes – Boavista), que fechou no sprint no 15º posto.
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