O francês Dorian Godon (AG2R Citroen Team) venceu o Giro del Veneto, uma clássica de 170km entre Tombolo e Monte Berico, batendo ao sprint o norueguês Tobias Johannessen (Uno-X Pro Cycling Team) e o belga Florian Vermeersch (Lotto Dstny).

O Giro del Veneto começou com diversas tentativas de ataque, mas nenhuma delas teve sucesso. O ritmo da corrida era alto e não estava fácil a formação da fuga. A 117km do fim, Jonas Abrahamsen (Uno-X Pro Cycling Team), Brent Van Moer (Lotto Dstny), Joey Rosskopf (Q36.5 Pro Cycling Team), Stan Dewulf (AG2R Citroen Team), Davide De Cassan (EOLO-Kometa Cycling Team) e Michael Belleri (Biesse-Carrera) saltaram do pelotão e formaram a fuga do dia.

A cerca de 60km do fim, De Cassan e Belleri perderam o contacto com o grupo da frente. 20km depois, o quarteto da frente tinha 3:00 de vantagem sobre o pelotão. A 15km da meta, Van Moer atacou e foi seguido por Abrahamsen e Dewulf. A vantagem do grupo da frente desceu bastante e a Israel-Premier Tech comandava o pelotão. A 7km da meta, o grupo da frente acabou por ser alcançado. 1km depois, Tobias Johannessen e Florian Vermeersch atacaram, mas os dois foram alcançados em menos de 2kms.

Na entrada da rampa final, o Monte Berico de 700m a 8.1%, a UAE Team Emirates comandava o pelotão. Benoit Cosnefroy (AG2R Citroen Team) aumentou o ritmo do pelotão durante uns metros e deixou Godon bem posicionado. A Arkéa-Samsic também estava muito bem e tinha dois ciclistas na frente do pelotão. Quando Marc Hirschi (UAE Team Emirates) ia lançar o seu forte sprint, o suíço acabou por ser fechado por Arkéa e perdeu todo o seu momento. Vermeersch liderava a corrida, mas o belga foi rapidamente ultrapassado por Godon, que não deu hipótese ao sprint e conquistou assim a sua segunda vitória da temporada. Nos metros finais, Tobias Johannesssen passou Vermeersch para ser 2º e os dois, se não tivessem atacado, podiam muito ter vencido a corrida. Corbin Strong (Israel-Premier Tech) e Hirschi completaram o top5.

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