Geoffrey Soupe conquista a maior vitória da sua carreira na etapa 7 da La Vuelta a España!
O francês Geoffrey Soupe (TotalEnergies) venceu a sétima etapa da La Vuelta a España, uma ligação de 200.8km entre Utiel e Oliva, batendo ao sprint o venezuelano Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA) e o belga Edward Theuns (Lidl – Trek) num final que voltou a deixar mal a organização da La Vuelta.
A sétima etapa começou com diversas tentativas de ataque com José Herrada (Cofidis) e Ander Okamika (Burgos-BH) a formarem a fuga do dia. O duo espanhol conseguiu uma vantagem de cerca de 2:30 sobre o pelotão que era comandado pela Alpecin-Deceuninck.
A 139km do fim, Geraint Thomas e Kim Heiduk (Ineos Grenadiers) sofreram uma queda, mas os dois reentraram no pelotão. Thomas foi um pouco combalido e precisou de assistência médica. A 111km do fim, Okamika sofreu um furo, mas o espanhol rapidamente se voltou a juntar a José Herrada na frente da corrida.
A 67km do fim, Herrada decidiu tirar pé e foi alcançado pelo pelotão. 20km depois, algumas equipas aceleraram no pelotão para que os sprinters conseguissem lutar pelo sprint intermédio. Okamika acabou por ser alcançado a 41km do fim. 7km depois, no sprint intermédio, Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck) foi mais forte que Marijn Van den Berg (EF Education-EasyPost). Jonas Vingegaard (Jumbo – Visma) conseguir bater Finn Fisher-Black (UAE Team Emirates) com o esticar da bicicleta para ir buscar 2s de bonificação.
A 11km da meta, uma queda aconteceu no pelotão na qual ficou envolvido Sepp Kuss (Jumbo – Visma), mas o americano voltou rapidamente à bicicleta e reentrou no pelotão. Poucos kms depois, Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty) tentava pôr o comboio do seu colega de equipa Hugo Page bem colocado no pelotão. A cerca de 6km da meta, nova queda no pelotão, na qual ficaram envolvidos Alberto Dainsese (Team DSM-Firmenich) e Thymen Arensman e Thomas (Ineos Grenadiers). Dainsese voltou à bicicleta, mas o italiano perdeu uma nova oportunidade para sprintar. Thomas também voltou à bicicleta, mas perdeu 24s na meta. Arensman era o melhor Ineos na geral, mas o neerlandês ficou muito maltratado e foi obrigado a abandonar a prova.
Nos últimos kms, várias equipas lutavam pela frente do pelotão. Antes da última curva, Rui Oliveira (UAE Team Emirates) comandava o pelotão e tentava deixar o seu sprinter Sebastian Molano na melhor posição possível para o sprint final. Na última curva, David Gonzalez (Caja-Rural Seguros RGA) entrou muito rápido por dentro e fez Molano, Van den Berg e Groves alargaram na curva. Soupe estava bem colocado e o francês decidiu surpreender e lançou o sprint de longe. Ninguém conseguiu passar o francês que conquistou assim a maior vitória da sua carreira. Aular saiu da roda de Theuns, nos últimos metros, e o venezuelano esteve perto de passar Soupe, mas acabou por não conseguir e foi segundo. Molano, Groves e Van den Berg ainda foram fechados pelo lançador de Groves, nos metros finais, e foram apenas 4º. 5º e 6º, respetivamente.
Nelson Oliveira (Movistar Team) foi o melhor português na etapa e foi 22º a 0s. João Almeida (UAE Team Emirates) chegou no pelotão, foi 63º e segue em 16º, na geral. Rui Oliveira foi 73º e Rui Costa 90º, ambos a 0s. André Carvalho (Cofidis) foi 105º a 46s.
Lenny Martinez (Groupama-FDJ) segue líder da classificação geral e da juventude. Kaden Groves manteve a liderança da classificação por pontos e Eduardo Sepúlveda (Lotto Dstny) manteve a liderança da classificação da montanha.

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Foto de capa: Sprint Cycling Agency