Ataque surpresa! Quinn Simmons faz da desorganização a sua bênção e vence a etapa 3 da Vuelta a San Juan!

A terceira etapa da Vuelta a San Juan apresentava-se como uma jornada com um final competitivo, podendo um sprint ser surpreendido com a entrada no circuito de San Juan Villicum, com um desnível que favorecia o aparecimento de ataques. Com 170.9km, começo e fim no Autodrómo de Villicuma jornada traria ao pelotão apenas 1 prémio de montanha, de terceira categoria (km 66.3), e 2 metas volantes (km 79.3 e 103.7).

Perfil da Etapa 3 da 39ª Vuelta a San Juan

A fuga do dia foi composta por 2 grupos que se uniram ao km 46 da etapa. O primeiro grupo era formado por Nahuel Mendez (Municipalidad de Rawson), Emiliano Contreras (Chimbas Te Quiero), Mauricio Dominguez (Agrupación Virgen de Fatima), José Rodriguez e Manuel Lira (Seleção do Chile). O segundo grupo era composto por Lukas Dundic (Seleção da Argentina), Pedro Gordillo (Municipalidad de Rawson) e Daniel Juarez (Agrupación Virgen de Fatima). A fuga chegou a ter 5 minutos de vantagem sobre o pelotão.

O primeiro ponto a passar era o prémio de montanha de terceira categoria, em El Cerrillo. Emiliano Contreras foi o mais forte, levando 3 pontos, enquanto que Lukas Dundic e Daniel Juarez apanharam 2 e 1pt, respetivamente. Na passagem em Cochagual, na primeira meta volante, Daniel Juarez impôs-se face a Emiliano Contreras e a Pedro Gordillo, levando ele os 3 pontos e os 3 segundos de bónus. Na segunda e última meta volante do dia, Daniel Juarez voltou a ser o mais forte, e Emiliano Contreras voltou a ser segundo, enquanto Nahuel Mendez foi terceiro. A fuga foi anulada a 35 km do final.

Na chegada ao fim, os atletas depararam-se com um falso plano, onde o vento de frente fez as equipas terem receio de assumir a liderança do pelotão, para não queimarem o seu comboio demasiado cedo. A aproximação ao circuito foi marcada por um ataque sem sucesso de Simone Bevilacqua (EOLO – Kometa) e por uma queda na cauda do pelotão. Foi notório o trabalho das equipas dos sprinters, nomeadamente da Quick-Step, que deixaram descair Jakobsen no grupo, a TotalEnergies e a Team DSM, mas ninguém queria assumir um comboio na frente, e por isso a desorganização promoveu o caos. Quem aproveitou foi Quinn Simmons (Trek – Segafredo), que atacou a 600m da chegada. Maximiliano Richeze (Seleção da Argentina) tentou responder, mas havia hesitado um momento, e por isso não agarrou a roda do norte-americano. A Bora hesitou em fechar o espaço, e Simmons seguiu para a vitória, a terceira da carreira, depois de mais de 1 ano sem vencer! Richeze fechou num segundo posto “apertado”, onde ficou meia roda à frente do líder da geral, Sam Bennett (BORA – Hansgrohe), que fechou o pódio da etapa.

Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts – Tavira – SC Farense) foi o melhor português, terminando na 21ª posição, a 2s do vencedor.

Acabada a etapa e feitas as contas, Sam Bennett mantém a liderança da geral, agora com 6s sobre o Campeão Europeu, Fabio Jakobsen (Soudal – Quick Step), e 8s sobre o colombiano da Movistar, Fernando Gaviria. Tomas Contte (Seleção da Argentina) continua a liderar a classificação da montanha, os sprints intermédios têm um novo líder, Daniel Juarez, enquanto Tobias Lund Andresen (Team DSM) mantém a liderança da juventude.

Classificações

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Foto: Vuelta a San Juan OK

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