O britânico Thomas Gloag venceu a etapa 4 do Tour de l’Avenir, uma ligação de 142.8km entre Sainte-Sévère-sur-Indre e Chaillac, batendo num sprint a três o dinamarquês Adam Holm Jorgensen, vencedor da etapa de ontem, e o alemão Michel Hessmann. A vitória deu a Gloag a camisola amarela, num novo dia em que a fuga vingou e a chuva fez estragos!

A etapa 4 do Tour de l’Avenir prometia ataques e um dia muito rápido, tal como veio a acontecer, apesar de estar um dia de chuva. O luxemburguês Rafael Marques, o austríaco Maximilian Schmidbauer e o canadiano Thomas Schellenberg formaram a primeira fuga do dia, conseguindo uma vantagem de 4:30 sobre o pelotão, que era comandado pela equipa do camisola amarela, a Auvergne Rhone – Alpes. Jordan Labrosse conseguiu a tão desejada camisola após ter sido segundo, em fuga, no dia anterior.

A partir dos últimos 70km, a vantagem dos escapados começou a descer, e a pouco mais de 60km do fim, com a primeira passagem pela meta, um grupo muito forte com os neerlandeses Axel van der Tuuk, Enzo Leijnse, Rick Pluimers e Casper van Uden, Tom Gloag, Michel Hessmann, os dinamarqueses Sebastian Kolze Changizi e Adam Holm Jorgensen, o austríaco Maximilian Kabas, o luxemburguês Mats Wenzel e o norueguês Soren Warenskjold, ele que foi o primeiro camisola amarela, atacou, ganhou espaço sobre o pelotão e chegou à frente.

A junção com o trio na dianteira ocorreu a 50km do fim, e enquanto a Auvergne Rhone – Alpes perseguia, não tendo conseguido integrar a movimentação, uma queda deu-se na frente do pelotão, com o líder da geral, Jordan Labrosse envolvido, mas também os candidatos à geral Rudy Porter e Jacob Hindsgaul Madsen e os candidatos a etapas Jensen Plowright, Romain Gregoire, Matthew Riccitello e Thibau Nys.

O pelotão encurtou devido à queda, mas não podia parar de perseguir, e a junção até esteve perto de acontecer, numa fase em que não havia qualquer colaboração na frente. Com o fim iminente, o grupo ganhou uma nova vida, e apenas 10 ciclistas permaneceram, com a vantagem a voltar a crescer para a casa do minuto. O pelotão não tinha força suficiente para perseguir, e começou a encaminhar-se a etapa para ser discutida entre os homens adiantados.

Já nos kms finais, o grupo escapado acabou por partir, e os neerlandeses foram surpreendidos, sem conseguirem responder à movimentação de Gloag, Jorgensen e Hessmann. Gloag acabou por ser o mais forte no sprint final, conquistando etapa e amarela, enquanto um pelotão desenfreado esteve perto de alcançar o grupo intermédio. Van Uden ganhou alguma vantagem e foi quarto, a 29s, com os restantes colegas a chegarem fragmentados e o britânico Sam Watson a encabeçar o pelotão, a 36s.

Nos últimos 3km, perante todo o nervosismo do pelotão, uma nova queda aconteceu, afetando mais dois dos grandes candidatos à geral, o britânico Leo Hayter e o checo Matthias Vacek. Os dois não perderam tempo para os restantes rivais, mas terão de se recompor e recuperar até às últimas três etapas, onde a decisiva montanha chegará.

Com os resultados de hoje, Gloag é o novo líder da geral, van Uden segue na frente dos pontos e Wenzel está de regresso à liderança da montanha. O norueguês Stian Fredheim é o melhor jovem e a Grã-Bretanha a melhor nação.

Classificações

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