Dia de BORA-BORA!

O austríaco Marco Haller, da BORA-hansgrohe, venceu a 25ª edição da BEMER Cyclassics, antiga Clássica de Hamburgo, batendo num sprint em grupo reduzido Wout van Aert, da Jumbo-Visma, Quinten Hermans, da Intermarché-Wanty-Gobert, e Jhonatan Narvaéz, da INEOS Grenadiers.

A clássica disputada na cidade alemã de Hamburgo apresentava uma ligação de 204.7 km, num dia predominantemente plano mas com algumas dificuldades na segunda metade do percurso, com várias passagens na subida de Waseberg.

Perfil da BEMER Cyclassics

A fuga do dia foi composta por três unidades: Yevgeniy Gidich (Astana), Jacopo Mosca (Trek), e Anthnoy Jullien (AG2R). Com as formações belgas da Quick-Step Alpha Vinyl e da Intermarché-Wanty-Gobert a realizarem o trabalho de perseguição, a margem dos escapados ainda cresceu até aos 5 minutos, antes de começar a reduzir-se paulatinamente. A 70 km do final, apenas 1’30” separavam fuga e pelotão.

Pouco depois, com a diferença a cair abaixo do 1 minuto, salta do pelotão Ide Schelling, da BORA, conseguindo fazer a ponte e juntar-se à fuga. A formação alemã começava a mostrar as suas intenções na importante clássica teutónica. No grupo principal, era a Quick-Step que trabalhava na perseguição.

Vinha depois a Jumbo-Visma para a frente do grupo principal, começando a preparar a chegada para o King Kong, Wout van Aert.

A 30 km da meta, com o quarteto da frente a rodar com 1 minuto de vantagem, dá-se uma queda no pelotão, envolvendo diversos sprinters, como Alexander Kristoff, Caleb Ewan, Fabio Jakobsen, Christophe Laporte, ou Phil Bauhaus. O pelotão ficava quebrado em vários grupos, com os ciclistas a tentarem recolar na frente do grupo principal.

A 20 km do final, o pelotão alcançou a fuga, o que proporcionou novo ataque da BORA. Marco Haller saiu do pelotão em conjunto com Ide Schelling, com Mikkel Bjerg, da Emirates, a juntar-se à dupla da formação alemã. Pouco depois, a Jumbo conseguia anular a movimentação. Apenas cerca de 50 corredores seguiam na frente, já dentro dos 5 km finais, com WVA a parecer ser o grande favorito ao triunfo.

No entanto, acabaria por não haver espaço para um sprint em pelotão compacto. No acesso à meta, foram-se dando alguns ataques, com um grupo de 5 unidades a conseguir isolar-se: Van Aert, Hermans, Haller, Konrad, e ainda Narvaéz, da INEOS.

Depois, a BORA-hansgrohe, que já ontem tinha vencido ao sprint na Vuelta, resolveu voltar a mostrar os seus dotes no que toca a chegadas rápidas. O austríaco Patrick Konrad realizou o lançamento para o seu compatriota Marco Haller, que acabou por ter velocidade suficiente para bater Van Aert e Hermans sobre o risco, e oferecer mais um triunfo a um dos grandes conjuntos do ciclismo mundial.

Esta é a segunda vitória do ano para Haller, depois do triunfo na etapa 4 da Volta à Noruega, naquele que constitui um importante resultado para o austríaco, que habitualmente tem um papel de lançador para outros ciclistas.

Note-se que, com os dois triunfos de Sam Bennett na Vuelta, a BORA continua a acumular vitórias e a aproximar-se do topo da tabela das equipas com mais vitórias. Os alemães seguem agora em 5º, com 28 triunfos, numa classificativa liderada pela Jumbo, com 40 vitórias.

Classificações

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