Kristoff surpreende e conquista a segunda do ano na Scheldeprijs!
O norueguês Alexander Kristoff (Intermarche – Wanty – Gobert) venceu esta tarde a 110ª edição da Scheldeprijs, após 198.7km entre Terneuzen e Schoten, batendo o neerlandês Danny van Poppel (Bora – Hansgrohe) e o australiano Sam Welsford (Team DSM), por 24s, após um ataque a 7km da chegada!
A 110ª edição da Scheldeprijs começou a um ritmo bastante elevado sem que a fuga do dia se conseguisse formar. Ao km 30, o vento fez diferenças e os echelons aconteceram! Na frente formou-se um grupo com cerca de 15 unidades, incluindo as duas grandes armas da Alpecin – Fenix, Tim Merlier e Jasper Philipsen, um quarteto da Bora – Hansgrohe com Sam Bennett, Danny van Poppel, Jordi Meeus e Ryan Mullen, e ainda Alexander Kristoff e Gerben Thijssen pela Intermarche – Wanty – Gobert. Um segundo grupo, a 30s de distância, incluía Fabio Jakobsen (Quick-Step Alpha Vinyl) e três dos seus gregários, e ainda Arnaud de Lie, o sprinter da Lotto Soudal.
A 144km do fim, a dianteira perdia Thijssen após queda, com a diferença entre grupos a manter-se bastante estável. O grupo intermédio de Jakobsen rolava a 30s da frente e o pelotão a cerca de 1:10. Cees Bol (Team DSM) era também um dos ciclistas da frente, mas um furo fazia-o perder o contacto e regressar ao pelotão. A distância entre grupos foi crescendo até à margem do minuto, com cerca de 90km por percorrer, com os ciclistas na dianteira a colaborarem muito bem para que os restantes não chegassem.
A 56km do fim, e com a vantagem de novo na casa dos 40s, Soren Warenskjold (Uno-X Pro Cycling Team) descolava da frente e era passado diretamente pelo grupo intermédio, sendo o primeiro a ceder por falta de pernas. Pouco depois, o grupo intermédio percebeu que não iria conseguir chegar à frente, já que as suas unidades começavam a denotar bastante falta de força, e a distância acabou por aumentar, com a discussão a ficar-se pelos 13 ciclistas ainda na frente da corrida.
Na última volta ao circuito local, o grupo na dianteira começou a atacar-se, primeiro com Daniel McLay (Arkea – Samsic) e depois com Ryan Mullen (Bora – Hansgrohe), com Sam Bennett em dificuldades com um furo, que não lhe permitiu trocar de bicicleta para discutir o final. Os ataques foram sucedendo sem qualquer sucesso, até que num setor de pavê, a 7km do fim, Kristoff acelerou quando os rivais já seguiam justos e ninguém teve forças para o perseguir! Tim Merlier ainda tentou fechar o espaço, mas não foi capaz, e nem mesmo a perseguição para levar Jasper Philipsen ao sprint teve sucesso. Kristoff chegava isolado e conquistava assim a Scheldeprijs pela segunda vez, depois da vitória em 2015, enquanto Danny van Poppel era quem mais força tinha do grupo, e fechava na segunda posição. Philipsen e Merlier eram 8º e 9º, com Bennett em 13º devido ao furo. O grupo de Jakobsen terminou a 3:32, com Arnaud de Lie a levar a melhor ao sprint e a ser 14º, e o neerlandês a fechar na 15ª posição.