Feirense aposta na experiência e num reforço inesperado para 2025!
2024 foi um ano onde o Clube Desportivo Feirense, na sua anterior denominação ABTF Betão – Feirense, se conseguiu mostrar num panorama nacional e internacional. Destacam-se a vitória na geral da Taça de Portugal de Estrada, por parte de Fábio Costa, e o 2º posto na geral do GP Torres Vedras, o 5º lugar na geral da Vuelta a Asturias e a 10ª posição na geral da Volta a Portugal, mais 6 dias de amarelo, alcançados por Afonso Eulálio.
Para 2025, com a perda do patrocinador principal, a ABTF Betão, a equipa não conseguiu colmatar todas as saídas. O bloco efeitivo passou de um conjunto de 14 para 10 corredores. A formação de Santa Maria da Feira renovou com Pedro Andrade, António Carvalho, Diogo Gonçalves, Diogo Oliveira, Fábio Oliveira, Francisco Pereira e Ivo Pinheiro. A nível de reforços, Joaquim Andrade passa a contar agora com José Borges, Victor de Paula e Byron Munton. Vamos então analisar os reforços do Feirense.
José Borges

José Borges tem 35 anos e saiu da equipa de Downhill e Enduro Canyon Collectiv Team. Será a sua estreia como profissional em estrada na presente temporada. Já foi por 11 ocasiões campeão nacional de Enduro e Downhill, e o ano passado esteve em alta, sagrando-se vice-campeão da Taça do Mundo de Enduro. Não tendo resultados em estrada, esperemos para ver o que o aguarda! Ainda assim, a qualidade que lhe é reconhecida cria expectativas para o que pode conseguir.
Victor de Paula

Victor César de Paula tem 21 anos e vem da formação espanhola da Valverde Team – Ricardo Fuentes. O brasileiro destaca-se em terrenos acidentados e também se destaca pela sua ponta final nos sprints. Na época passada fez 4º no Trofeo Festes del Crist-Genoves, Gran Premio a Toledo Flandriens e no GP Villa de Fortuna, entre outros Top-10 em clássicas. Em juniores, integrou a equipa de Roriz, pelo que já conhece as estradas portuguesas.
Byron Munton

Byron Munton tem 26 anos e é proveniente da formação húngara da Epronex – Hungarian Cycling Team. O sul-africano faz dos terrenos acidentados e montanhosos a sua mais-valia, demonstrando-se regular nomeadamente em provas por etapas. Da época transata destacamos o 2º lugar no GP Slovakia, o 6º posto na classificação geral do GP Gemenc e a 7ª posição na Volta à Bulgária.
Apresentada a equipa, podemos ver que houve uma tentativa de compensar as perdas nomeadamente no setor da média e da alta montanha, havendo assim bons apoios para António Carvalho! Conseguirá Joaquim Andrade manter a equipa no mesmo nível da época passada em todas as provas?
Foto de Capa: Carla Velhinho / Ciclismo Mundial