A neerlandesa Puck Pieterse (Fenix – Deceuninck) venceu a La Flèche Wallonne, uma clássica de 140.5km com partida e chegada em Huy, batendo ao sprint a sua compatriota Demi Vollering (FDJ-Suez). A campeã italiana Elisa Longo Borghini (UAE Team ADQ) fechou o pódio a 6s, após ser mais forte que a polaca Katarzyna Niewiadoma-Phinney (Canyon//SRAM zondacrypto). Pieterse estreou-se da melhor forma na clássica belga e é assim a nova rainha do Mur de Huy.

Começo com forte ritmo e alguns ataques

A La Flèche Wallonne começou com um ritmo alto. Ao km 20, os primeiros ataques aconteceram no pelotão, mas nenhuma deles teve sucesso. 10km depois, Célia Le Mouel (Ceratizit Pro Cycling Team), Julie van de Velde (AG Insurance-Soudal Team), Marieke Meert (VolkerWessels Pro Cycling Team) e Monica Greenwood (Team Coop – Repsol) atacaram e conseguiram uma vantagem de 30s. Por volta do km 40, um corte aconteceu no pelotão, mas tudo rapidamente se juntou. Poucos kms depois, as quatro da frente foram alcançadas.

A 69km do fim, Anne Knijnenburg (VolkerWessels Pro Cycling Team) saiu do pelotão e conseguiu isolar-se na frente da corrida. Marta Cavalli (Team Picnic PostNL) deixou de ter capacidade para seguir o ritmo do pelotão e acabou por abandonar a corrida. 12km depois, Cedrine Kerbaol (EF Education – Oatly) fez a ponte para Knijnenburg.

Fuga acaba por ser anulada

A 50km do fim, Anne Knijnenburg perdeu o contacto com o grupo da frente. 3km depois, a neerlandesa juntou-se novamente a Cedrine Kerbaol. A 44km do fim, a francesa aumentou o ritmo e Knijnenburg acabou por ceder e foi alcançada. 5km depois, Noemi Ruegg (EF Education – Oatly) ficou envolvida numa queda e foi obrigada a abandonar a corrida. Kerbaol seguia isolada com uma vantagem de cerca de 1:00 sobre o pelotão.

A 31km da meta, Lotte Kopecky (Team SD Worx – Protime) teve de trocar de bicicleta, mas rapidamente reentrou no pelotão. 10km depois, o pelotão começou a aumentar o ritmo, mas Kerbaol estava a conseguir resistir. A 7.3km, as ciclistas entraram no Côte de Cherave, com 1.3km a 7.7%. Poucos metros depois, Kerbaol foi alcançada pelo pelotão. A Canyon//SRAM zondacrypto aumentou o ritmo e reduziu ainda mais o pelotão.

Puck Pieterse leva a melhor em duelo de neerlandesas

A 1.3km da meta, as ciclistas entraram na subida final ao Mur de Huy, que tem uma pendente média de 9.8%. Juliette Labous (FDJ-Suez) aumentou de imediato o ritmo com Demi Vollering na sua roda. A cerca de 400 metros da meta, Vollering acelerou e foi seguida por Puck Pieterse, Elisa Longo Borghini, Katarzyna Niewiadoma-Phinney e Liane Lippert (Movistar Team). 200 metros depois, Longo Borghini, Niewiadoma-Phinney e Lippert estavam a passar bastantes dificuldades.

A 150 metros da meta, Puck Pieterse lançou o sprint final e Demi Vollering foi a única que teve capacidade para reagir. A neerlandesa da FDJ-Suez tentou, mas não teve capacidade para passar a sua compatriota que conquistou assim a sua segunda vitória no World Tour na La Flèche Wallonne. Elisa Longo Borghini foi mais forte ao sprint que Katarzyna Niewiadoma-Phinney para ser terceira a 6s. Liane Lippert fechou o top5 a 11s.

Kim Le Court (AG Insurance-Soudal Team) fez uma bela subida a ritmo e foi 6ª a 14s. Juliette Labous fez um grande trabalho em prol de Vollering e ainda foi 7ª a 15s. Destaca-se as grandes prestações das jovens Nienke Vinke (Team Picnic PostNL) e Mijntje Geurts (Team Visma | Lease a Bike) que foram 8ª e 10ª, respetivamente. Lotte Kopecky foi apenas 12ª.

Classificações

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Fotos: ASO