Ben Healy faz 50km a solo para se estrear a vencer no World Tour na etapa 8 do Giro d’Italia!

O irlandês Ben Healy (EF Education-EasyPost) venceu a oitava etapa do Giro d’Italia, uma ligação de 207km entre Terni e Fossombrone, após protagonizar um grande ataque a 50km da meta. O canadiano Derek Gee (Israel – Premier Tech) foi segundo e o italiano Filippo Zana (Team Jayco-Alula) terceiro, ambos a 1:49.

A oitava etapa começou com diversas tentativas de ataque que provocaram um corte no pelotão. Primoz Roglic (Jumbo – Visma) chegou a estar cortado, mas o esloveno conseguiu reentrar no pelotão. A 194km do fim, Ben Healy, Carlos Verona (Movistar Team), Derek Gee e Valentin Paret-Peintre (AG2R Citroen Team) saíram do pelotão e formaram a fuga do dia. Durante vários kms, vários ciclistas tentaram sair do pelotão mas nenhum deles conseguiu fazer a ponte para os quatro da frente. A 159km do fim, no primeiro sprint intermédio do dia, Verona foi buscar a pontuação máxima.

A 163km do fim, Toms Skujins (Trek – Segafredo) saltou do pelotão e juntou-se aos quatro da frente. 19km depois, Filippo Zana, Samuele Battistella (Astana Qazaqstan Team), François Bidard (Cofidis), Mattia Bais (Eolo-Kometa Cycling Team), Alessandro Tonelli (Green Project-Bardiani CSF-Faizanè) e Alessandro Iacchi (Team Corratec – Selle Italia) saltaram do pelotão e tentavam fazer a ponte para o grupo da frente. A 138km do fim, Warren Barguil (Team Arkéa-Samsic) saiu do pelotão e juntou-se ao grupo perseguidor. 1km depois, Oscar Riesebeek (Alpecin-Deceuninck) atacou e tentava alcançar o grupo perseguidor.

A 127km do fim, o grupo perseguidor alcançou os cinco da frente. 12km depois, Riesebeek também se conseguiu juntar ao grupo da frente. A 110km do fim, Mattia Bais foi o mais forte no segundo sprint intermédio do dia. 30km depois, a vantagem da fuga era de cerca de 5:00 sobre o pelotão que era comandado pela Team DSM.

A fuga do dia – photo Luca Bettini/SprintCyclingAgency©2023

A cerca de 51km do fim, Healy atacou e ficou isolado na frente da corrida. Logo a seguir, na primeira contagem do dia, o irlandês foi o primeiro a passar no topo. A cerca de 47km do fim, a Ineos Grenadiers acelerou e partiu o pelotão. João Almeida (UAE Team Emirates) não estava bem colocada quando a equipa britânica acelerou, mas o português conseguiu subir no grupo para se manter com os favoritos à geral. Poucos kms depois, a UAE subiu no grupo para manter o português bem colocado. Na frente da corrida, Skujins parece que ficou envolvido numa queda e perdeu o contacto com o grupo perseguidor.

Na segunda contagem do dia, Verona, Zana, Barguil, Gee e Mattia Bais largaram o resto dos ciclistas do grupo perseguidor e tentava reduzir a vantagem de Healy. A 42km do fim, Jay Vine (UAE Team Emirates) teve uma problema mecânico e o australiano recebeu a bicicleta de Brandon McNulty (UAE Team Emirates). O problema mecânico do australiano fez com que Lennard Kamna (Bora-Hansgrohe), Thymen Arensman (Ineos Grenadiers) e Mattia Cattaneo (Soudal Quick-Step) pusessem um pé no chão.

A 36km do fim, Healy foi o primeiro a passar no topo da segunda contagem do dia. A Jumbo – Visma acelerou no pelotão com o objetivo de partir ainda mais o pelotão. 9km depois, Healy tinha 1:30 de vantagem sobre os cinco perseguidores e 5:40 sobre o pelotão que era comandado pela Ineos Grenadiers.

Healy continuou com o seu ritmo e o irlandês conquistou assim a sua primeira vitória no World Tour. Zana, Gee e Barguil largaram Verona e Mattia Bais na subida final e ao sprint, Gee foi o mais forte ao sprint e ficou assim em segundo lugar na etapa de hoje. Zana conseguiu ser mais forte que Barguil para ser terceiro.

Tao Geoghegan Hart, Primoz Roglic e Geraint Thomas a cruzarem a linha de meta – photo Luca Bettini/SprintCyclingAgency©2023

No grupo dos favoritos, nos primeiros kms da última subida do dia, Primoz Roglic atacou e ficou seguido por Lennard Kamna (Bora-Hansgrohe) e Andreas Leknessund (Team DSM). Roglic acabou por largar Kamna e Leknessund. Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) foi a ritmo e esteve perto de Roglic, mas na fase final da subida o belga estava a ceder e foi passado por Tao Geoghegan Hart e Geraint Thomas (Ineos Grenadieres) que conseguiram chegar a Roglic no topo da subida. João Almeida (UAE Team Emirates) entrou mal colocado na subida e o português foi subindo posições a seu ritmo e perto do topo da subida, o português e Damiano Caruso (Bahrain Victorious) alcançaram Evenepoel.

João Almeida a cruzar a linha de meta – photo Luca Bettini/SprintCyclingAgency©2023

Na descida após a subida, Caruso e Almeida largaram Evenepoel que recebeu a companhia de Jay Vine, Jack Haig (Bahrain Victorious), Pavel Sivakov (Ineos Grenadiers), Hugh Carthy (EF Education-EasyPost) e Edward Dunbar (Team Jayco-Alula), mas na fase plana, o italiano e o português foram alcançados pelo grupo de Evenepoel. Roglic, Geoghegan Hart e Thomas foram juntos até à linha de meta e os três conseguiram ganhar 14s ao grupo de Almeida e Evenepoel.

João Almeida foi 15º a 4:48 do vencedor e o português está em 4º na geral.

Andreas Leknessund cruzou a linha de meta a 5:08 do vencedor e o norueguês conseguiu manter a liderança da geral e da juventude por apenas 8s sobre Evenepoel. Davide Bais (Eolo-Kometa Cycling Team) manteve a liderança da classificação da montanha e Jonathan Milan (Bahrain Victorious) manteve a liderança da classificação por pontos.

Andreas Leknessund conseguiu segurar a Maglia Rosa (Foto: Giro d’Italia)

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Foto de capa: Giro d’Italia

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