O britânico Tao Geoghegan Hart (Ineos Grenadiers), vencedor do último Gido d’Itália, em outubro passado, revelou que não irá defender a vitória na corrida italiana, e que em vez disso irá estar presente no Tour de France, com a ambição de conquistar a Maillot Jaune, e também nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que se irão correr alguns dias depois da Grand Boucle.

Tao Hart revelou ao The Telegraph que esteve em dúvida sobre que prova escolher entre o Giro d’Itália e o Tour de France, mostrando também que correr em Itália com o dorsal #1 seria incrível e teria um grande significado, mas quer procurar novos objetivos, e ter a ambição de conquistar algo novo, e por isso optou pelo Tour de France.

Ultimamente tenho sentido vontade de tentar algo novo e diferente. E então surgiu a maior corrida de ciclismo do Mundo.

Tao Geoghegan Hart

Para o Tour de France, Hart deverá ter a companhia do compatriota Geraint Thomas, vencedor da corrida francesa em 2018, e também do equatoriano Richard Carapaz, vencedor do Giro d’Itália 2019, com o trio ainda a não ter decidido quem será o líder na estrada. Certo é que os dois contrarrelógios individuais farão a diferença, e irão pesar na decisão.

O Tour de France será a quinta participação numa grande volta para Tao Hart, mas ele não se sente pressionado para vencer já o Tour, e garante que esse momento pode acontecer numa outra altura.

Para os Jogos Olímipicos, Hart refere que há três vencedores de Grandes Voltas que terão grande possibilidade de ser chamados, referindo-se claramente a ele próprio, ao colega de equipa Geraint Thomas, e ao ciclista da BikeExchange Simon Yates. Para fechar a equipa deveremos ter Hugh Carty da EF Education – Nippo, ou até o próprio Adam Yates, agora colega de equipa de Hart, e Thomas.

Acreditas que Hart pode entrar no Tour de France com capacidade para discutir a classificação geral?