Davide Rebellin, para muitos o avô do pelotão dos últimos anos, perdeu esta manhã a vida, enquanto fazia o que mais gostava: pedalar. O ciclista de 51 anos que tinha termiado a sua carreira à poucos meses, foi atropelado por um camião em Montebello Vicentino, onde iria a perder a vida devido ao forte impacto e projeção por consequência do embate.

As noticias mais concretas sobre o acidente são ainda remotas, mas nas redes sociais o mundo do ciclismo já mostra o seu profundo descontentamento e tristeza com mais um atroplamento fatal em Itália.

Davide Rebellin estreou-se como profissional em 1992, na GB – MG Maglificio sendo companheiro de Franco Chioccioli, Franco Ballerini e Mario Cipollini. O primeiro sucesso como profissional veio no ano seguinte, com o primeiro lugar na Hofbrau, curta corrida alemã dos anos 90. Em 1996, triunfou no Giro d’Italia na chegada ao Monte Sirino e vestindo a camisola rosa por seis dias consecutivos.Viria a fechar o Giro na 6ª posição da geral. No mesmo ano fechou a Vuelta na 7ª posição. Em 1997 venceu Clásica San Sebastián e o Grande Prêmio da Suíça, ano que tinha como objetivo a Grande Boucle, mas viria ser um fracasso. Nos três anos seguintes fez o Tri no GIro Del Veneto. No seu curriculo tem um feito histórico: vitórias na Liège-Bastogne-Liège, La Fleche Wallonne e Amstel Gold Race no mesmo ano (2004). Viria a repetir por mais duas cezes a vitória na Fleche Wallone (2007 e 2009). Em 2008 conquista também o Paris Nice. Com a idade foi perdendo gás nas vitórias, mas a sua participação era sempre uma alegria. A sua despedia tinha ocorrido à pouco mais de 1 mês, na Veneto Classic.

Com uma extensa carreira, Rebellin deixará um legado e a memória de um ser humano extraordinario, simples e humilde. A equipa do Ciclismo Mundial envia um sentido apoio de condolências a toda à família do corredor italiano.

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