Nem um ano depois de ter entrado forte no mundo do ciclismo e ainda sem ter conseguido cumprir o objectivo principal a que se comprometeu, – vencer o Tour de France – a McLaren parece querer sair do ciclismo no final do ano. Em causa está a crise provocada pelo COVID-19 que fez a empresa britânica sofrer enormes perdas financeiras nos últimos meses, com 1.200 funcionários no Reino Unido a serem dispensados no início desta Primavera.

A equipa de ciclismo, atletas e staff também aceitaram o congelamento de uma parte dos seus salários desde o inicio da pandemia, como medida de proteção para a empresa evitar problemas financeiros de maior. Ao que o CyclingNews apurou, a equipa terminará o ano com 75% do seu salário anual previsto, e com garantias por parte do dono, Shaikh Nasser Bin Hamad Al Khalifa, da manutenção da equipa em funcionamento durante 2021.

Entretanto, a parte do Bahrein já está a trabalhar arduamente para encontrar um novo patrocinador, caso a empresa automóvel termine o seu compromisso dentro do ciclismo.

O Príncipe ainda está a apoiar as coisas, mas é praticamente o único que mantém a equipa viva neste momento.

Fonte da equipa

A família real do Bahrain detém a maioria do capital da McLaren, mas as pressões financeiras sobre as entidades têm sido imensas nos últimos meses. Os lucros da McLaren caíram de $217,7 milhões em 2019 para $136,2 milhões em 2020, segundo a Forbes. E mesmo o empréstimo de 150 milhões de libras do Banco do Bahrain para a empresa Britânica podem não ser suficientes para salvar o lugar da McLaren na equipa de ciclismo. O foco de McLaren está em manter vivo o seu projecto de F1 enquanto se aguenta da crise económica.

O impacto financeiro da COVID-19 levou várias equipas a tomar medidas para estabilizar as suas operações. Mitchelton-Scott, e Lotto Soudal estão entre as equipas que mais travões e cortes tiveram que realizar.