Volta a Portugal: “Vamos mostrar união e dignificar as cores que vestimos!” – Entrevista a João Matias e Gustavo Veloso

A escassos dias do começo da 86ª edição da Volta a Portugal, o Ciclismo Mundial esteve à conversa com Gustavo Veloso e João Matias, da Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua. Ambos recordaram a Volta do ano transato, e mostraram os objetivos para a Grandíssima desta temporada.

Sobre a última edição da prova, Gustavo Veloso esclareceu que o traçado não era o ideal para as características da sua formação. A única etapa ao sprint não correu como o esperado para a formação de Mortágua: “O final em Marvila era um pouco a subir, e nessa parte os outros corredores tiraram vantagem relativamente ao Leangel“. João Matias recordou com tristeza o seu abandono da prova, devido a teste positivo à Covid-19, que o afetou durante toda a prova. “A forma era boa, mas a Covid acabou por me fazer abandonar na Sra. da Graça. A equipa queria-me retirar, mas eu não queria sair.” afirma o atleta.

Uma temporada que não tem sido fácil

Leangel Liñarez deu a única vitória à equipa esta temporada! (Foto: UVP/FPC)

Sobre a presente temporada, os comandados de Gustavo Veloso somam apenas 1 triunfo na Clássica de Viana do Castelo, por intermédio de Leangel Liñarez. Perante estes resultados e a luta por classificações secundárias, João constata que é difícil ser sprinter em Portugal: “As oportunidades são escassas e os terrenos são sempre muito duros“, focando também os problemas e lesões que têm afetado os seus companheiros de equipa.

De olhos postos na Volta a Portugal

De espírito renovado para a prova rainha do calendário nacional, João e Gustavo seguem na esperança de voltar a cantar vitória. Para os sprinters, há 2 etapas que se apresentam prediletas: a etapa 5 (Lamego – Viseu), e a etapa 8 (Ferreira do Zêzere – Santarém). “A etapa de Viseu não é fácil, tem mais de 2000 metros de acumulado, o que torna complicado para a nossa equipa controlar.” afirma Gustavo Veloso, focando maior atenção para uma possível vitória na etapa 8.

Do traçado, Gustavo acrescenta que o antecipar da etapa da Torre poderá fazer com que seja mais difícil chegar uma fuga, tal como aconteceu no ano passado com Sergio Chumil. João Matias destacou o grande número de finais em alto, mas que os traçados antes das subidas finais são, por norma, relativamente fáceis.

“A nível de objetivos, depois de 2022 e 2023, somos uma equipa de quem se espera muito, portanto os interesses coletivos estão acima de tudo. Vamos estar na disputa, mostrar a imagem da equipa, que somos unidos, combativos, e dignificar as cores que vestimos!”

– João Matias

O que conseguirá alcançar a equipa da Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua nesta Volta a Portugal?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Releated

Please turn AdBlock off  | Por favor desative o AdBlock