Hat-Trick de Cavendish na Turquia! Chegada marcada por uma horrorosa queda!
O britânico Mark Cavendish (Deceuninck – Quick Step) conquistou a sua terceira vitória consecutiva no Tour of Turkey ao quarto dia de prova, batendo mais uma vez o belga Jasper Philipsen (Alpecin – Fenix) e o polaco Stanislaw Aniolkowski (Bingoal Pauwels Sauces WB), aumentando a sua liderança da corrida após um final caótico em Kemer!
A jornada de 184.4km começou de forma rápida e a fuga do dia só se formou ao km 20, com Stanislau Bazkhou (Minsk Cycling Club), Kent Ross (Wildlife Generation) e Ivar Slik (À Bloc CT). Slik não quis muito mais do que passar na frente no sprint intermédio ao km 36, e rapidamente regressou ao pelotão após esse momento. O malásio Muhammad Nur Aiman Bin Rosli (Team Sapura Cycling) acabou por atacar no pelotão à chegada de Slik, e sem dificuldades chegou à frente de corrida, compondo assim a fuga do dia.
O trio escapado foi alcançado já com 23km para a chegada e as equipas dos sprinters lideraram o pelotão até ao final. A grande nota positiva do dia vai para a integração de Fabio Jakobsen no comboio da Deceuninck – Quick Step, com o jovem holandês a trabalhar muito bem para o seu líder Mark Cavendish e a mantê-lo muito bem posicionado té aos 3km finais onde abriu para o lado.
A Alpecin – Fenix liderou a aproximação à meta já dentro do último km, com a Quick Step muito bem infiltrada no seu comboio, com Alvaro Hodeg no meio dos lançadores, e Cavendish na roda de Philipsen. O experiente sprinter britânico aproveitou com toda a sua experiência e maturidade o lançamento e ganhou vantagem a Philipsen nos últimos metros para vencer, mas o momento do sprint aconteceu a cerca de 150m do final, com uma grande e horrível queda a acontecer bem na frente do pelotão, após um desequilíbrio de Sacha Modolo (Alpecin – Fenix) que acabou por abandonar.
Vários ciclistas ficaram marcados pela queda, felizmente nenhum deles feridos com gravidade! Uma das imagens do dia é a de Fabio Jakbosen, que circulava já atrás do pelotão, mas que quando chegou à meta parou para perceber como estariam os seus colegas de profissão, um gesto notável de quem já esteve no lado dos que caíram há muito pouco tempo.