Holanda domina Tour de Flandres com vitórias de MVDP e Chantal Blaak!

O holandês Mathieu van der Poel (Alpecin – Fenix) venceu a edição de 2020 da Ronde van Vlaanderen / Tour de Flandres, batendo ao sprint o belga Wout van Aert (Jumbo – Visma), depois de uma fuga que surgiu cedo na corrida. No terceiro lugar terminou Alexander Kristoff (UAE Team Emirates), ele que venceu um apertado sprint no grupo com os restantes favoritos.

Na prova feminina, vitória para Chantal van den Broek – Blaak (Boels Dolmans), ela que venceu isolada e pela primeira vez o Tour de Flandres, depois de já ter sido terceira em 2016 e 2017, com 50s de vantagem sobre as adversárias. No sprint pelo pódio a sua compatriota e colega de equipa Amy Pieters (Boels Dolmans) foi segunda, enquanto a belga Lotte Kopecky (Lotto Soudal) foi terceira fechando assim o pódio.

A prova masculina viu uma fuga de 6 elementos sair na fase inicial da corrida, enquanto o pelotão controlado pelas principais equipas lhes deu tempo e espaço e controlou a partir de trás. A decisão deu-se a cerca de 40km da meta, com Julian Alaphilippe (Deceuninck – QuickStep) a sair do pelotão com van Aert e van der Poel e os perseguidores a não terem colaboração para os alcançar.

O drama deu-se pouco depois com Wout van Aert a seguir atrás duma mota que ia a abrandar para aproveitar um pouco do cone, e a sair quando já ia mais rápido. Van der Poel estava atento e desviou-se, porém Alaphilippe vinha a falar no rádio e não viu a mota, batendo contra esta e caindo no chão desamparado, com queixas no braço esquerdo aparentando uma fratura.

O duo do ciclocrosse manteve-se na frente, abrindo espaço perante um grupo de perseguidores passivo. Oliver Naesen (AG2R La Mondiale) e Alberto Bettiol (EF Pro Cycling) foram os únicos que ainda tentaram atacar e lutar pela vitória, mas ninguém os deixou sair, com a luta a seguir para a linha de meta. O duo abrandou no último km com o jogo do gato e do rato, mas não foi suficiente para o grupo os alcançar, com van der Poel a bater van Aert por menos de meia roda num incrível sprint. Também atrás a luta pelo sprint foi apertada, com Kristoff a bater Anthony Turgis (Total Direct Energie), Yves Lampaert (Deceuninck – QuickStep) e Dimitri Claeys (Cofidis) num belo sprint final.

A curiosidade do dia vai para o facto de Mathieu van der Poel ter vencido o seu primeiro Monumento com o dorsal #51, o mesmo com que o seu pai Adrie venceu a prova em 1986, naquela que foi também a sua primeira vitória num monumento.

Rui Oliveira, o único português presente, foi 65º, a 7:26 de van der Poel.

Chantal Blaak cortou a meta isolada.

Na prova feminina, a decisão da corrida deu-se a 19km do final, depois de um dia recheado de ataques tal como esperado. Chantal Blaak atacou para obrigar as outras equipas a perseguir, mas ninguém quis ir atrás, e a holandesa foi ganhando cada vez mais vantagem. Annemiek van Vleuten tentou fazer a perseguição, mas já era tarde, e não teve colaboração das rivais. A luta pelos dois lugares mais baixos do pódio caiu para o sprint, com Amy Pieters a ser mais forte que as adversárias, dando primeiro e segundo lugar para a Boels Dolmans. A campeã belga Lotte Kopecky fechou na terceira posição.

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