O esloveno Primoz Roglic (Bora – Hansgrohe) venceu a sétima etapa do Critérium du Dauphiné, uma ligação de 155.3km entre Albertville e Samoens 1600, batendo ao sprint o americano Matteo Jorgenson (Team Visma | Lease a Bike) e o italiano Giulio Ciccone (Lidl – Trek).

Fuga com fortes elementos consegue formar-se

A sétima etapa do Critérium du Dauphiné começou com várias tentativas de ataque, mas acabaram por não ter sucesso. A 148km do fim, um grupo de quinze ciclistas conseguiu isolar-se na frente da corrida. Cerca de 13km depois, este grupo foi alcançado. A 132km do fim, Marc Soler (UAE Team Emirates), Davide Formolo (Movistar Team) e Lorenzo Fortunato (Astana Qazaqstan Team) saltaram do pelotão e formaram a fuga do dia. 2km depois, Nicolas Prodhomme (Decathlon AG2R La Mondiale) e Darren Rafferty (EF Education – EasyPost) juntaram-se ao trio da frente.

A 130km do fim, Warren Barguil (Team DSM-Firmenich PostNL), Mathis Le Berre (Arkea-B&B Hotels) e Kevin Geniets (Groupama – FDJ) saltaram do pelotão e tentava chegar ao grupo da frente. Poucos kms depois, Koen Bouwman (Team Visma | Lease a Bike), Guillaume Martin (Cofidis) e Dorian Godon (Decathlon AG2R La Mondiale) tentava chegar ao grupo perseguidor. Le Berre acabou por ceder. A 123km do fim, Barguil e Geniets juntaram-se ao grupo da frente. 1km depois, Martin, Bouwman e Godon juntaram-se à fuga do dia. Na primeira contagem do dia, Fortunato foi o primeiro a passar no topo.

Fuga começa a partir

A cerca de 100km do fim, Le Berre foi alcançado por Mathijs Paasschens (Lotto Dstny) e Mark Donovan (Q36.5 Pro Cycling Team) que tentavam juntar-se ao grupo da frente. 28km depois, Le Berre e Paasschens deixaram de ter capacidade para seguir Donovan e foram alcançados pelo pelotão. A 69km do fim, na segunda contagem do dia, Fortunato foi o primeiro a passar no topo. 3km depois, Donovan juntou-se ao grupo da frente.

A 46km do fim, Barguil acelerou e foi seguido por Soler. Rafferty e Fortunato tentavam a ritmo chegar aos dois da frente. Poucos metros depois, Barguil deixou de ter capacidade para seguir Soler. Fortunato largou Rafferty, passou direto por Barguil e tentava chegar ao espanhol. A 37km do fim, na terceira contagem do dia, Soler foi o primeiro a passar no topo. Fortunato, Barguil, Rafferty, Formolo, Bouwman e Prodhomme acabaram por se juntar, mas já estavam a 1:40 de Soler.

Evenepoel quebra no início da subida final

A 19km da meta, Soler foi buscar a pontuação máxima no sprint intermédio do dia. 9km depois, Soler entrou na subida final, a Samoens 1600, que tem uma pendente média de 9.3%, com uma vantagem de 2:05 sobre os perseguidores e 4:21 sobre o pelotão. Poucos metros depois, Fortunato saltou do grupo perseguidor e ainda tentava chegar ao espanhol. A Bora – Hansgrohe aumentou o ritmo do pelotão que começava a perder elementos.

A 8km da meta, Sepp Kuss (Team Visma | Lease a Bike) perdeu o contacto com o pelotão. 1km depois, Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) cedeu. O belga impôs o seu ritmo e tentava minimizar as perdas. A 5km da meta, o grupo perseguidor e Fortunato foram alcançados pelo pelotão. Logo a seguir, Giulio Ciccone atacou, mas a Bora – Hansgrohe rapidamente fechou o espaço.

Soler alcançado e Roglic volta a ser o mais forte

A 4km da meta, Santiago Buitrago (Bahrain Victorious) atacou e acabou por partir o grupo. O colombiano foi seguido por Aleksandr Vlasov e Primoz Roglic (Bora – Hansgrohe), Carlos Rodriguez e Laurens De Plus (Movistar Team), Javier Romo e Oier Lazkano (Movistar Team), Matteo Jorgenson, Giulio Ciccone, Derek Gee (Israel – Premier Tech) e Mikel Landa (Soudal Quick-Step). 2km depois, Soler foi alcançado pelo grupo dos favoritos.

A 1.5km da meta, Romo e Landa acabaram por perder o contacto com o grupo da frente. 900 metros depois, Buitrago tentou sair do grupo, mas não teve sucesso. A 400 metros depois, Lazkano acelerou, mas Jorgenson fechou o espaço e foi seguido por Ciccone, Roglic e Gee. 150 metros depois, Roglic lançou o sprint final e só Jorgenson o seguiu. O americano não teve capacidade para passar o esloveno que conquistou assim a etapa rainha do Critérium du Dauphiné. Ciccone fechou o pódio a 2s.

Destaca-se novamente as fantásticas exibições de Lazkano e Gee que foram 4º e 5º, respetivamente, ambos a 2s. Carlos Rodriguez não teve capacidade para seguir as movimentações e acabou por ser 6º a 8s. Laurens De Plus chegou com Aleksandr Vlasov a 14s. Remco Evenepoel foi 13º a 1:46.

Primoz Roglic manteve a liderança da classificação geral e parte para a etapa final com 1:02 sobre Matteo Jorgenson e 1:13 sobre Derek Gee. O esloveno também é líder da classificação por pontos e da classificação da montanha. Jorgenson é o novo líder da juventude e a Bora – Hansgrohe é a melhor equipa.

Classificações

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Foto de Capa: A.S.O