O espanhol Joseba Lopez (Caja Rural – Seguros RGA) venceu a 7ª Clássica da Arrábida, uma clássica de 175.1km entre Setúbal e Palmela, batendo ao sprint o português Alexandre Montez (Credibom – LA Alumínios – Marcos Car) e o dinamarquês Mathias Bregnhoj (Sabgal – Anicolor Cycling Team).

A Clássica da Arrábida começou com Julius Johansen (Sabgal – Anicolor Cycling Team) a conseguir uma vantagem de 10s sobre o pelotão. A 168km do fim, o dinamarquês acabou por ser alcançado. Logo a seguir, ataques aconteceram no pelotão, mas nenhum deles conseguiu formar a fuga do dia. As movimentações continuaram durante alguns kms, mas nenhum ciclista conseguiu ganhar um espaço importante.

A 129km do fim, Diogo Narciso (Credibom – LA Alumínios – Marcos Car), César Fonte (Rádio Popular – Paredes – Boavista), Duarte Mixão (Kelly – Simoldes – UDO) e Julian Kot (Lubelskie Perla Polski) atacaram e formaram a fuga do dia. Poucos kms depois, Miquel Valls (CC Loulé/Matdiver/Anastácio Mendes e Mendes) saltou do pelotão e tentava fazer a ponte para o quarteto da frente. A 100km do fim, a vantagem do grupo da frente era de 2:30 sobre Valls e 8:00 sobre o pelotão. Cerca de 30km depois, Valls foi alcançado pelo pelotão que reduziu a vantagem da fuga para 5:00.

O pelotão acabou por aumentar o ritmo da corrida e começou a perder unidades. A 26km da meta, a diferença entre o quarteto da frente e o pelotão era de apenas 35s. Poucos kms depois, Joseba Lopez, Joaquim Silva (Efapel Cycling), Alexandre Montez e Mathias Bregnhoj atacaram e tentavam juntar-se à fuga do dia. A 21km da meta, os quatro perseguidores fizeram a ponte para o grupo da frente que tinha 40s de vantagem sobre o pelotão.

10km depois, no Alto das Necessidades, com 1.2km a 8.5%, Diogo Narciso, Duarte Mixão, César Fonte e Julian Kot perderam o contacto com o grupo da frente e foram alcançados pelo pelotão. A 5km da meta, a vantagem dos quatro da frente sobre o reduzido pelotão era de apenas 30s.

Os quatro da frente acabaram por conseguir resistir ao forte ritmo do pelotão e foram lutar pela vitória ao sprint. Joseba Lopez acabou por não dar hipótese e conquistou assim a sua primeira vitória como profissional na Clássica da Arrábida. Alexandre Montez ainda tentou ser mais forte que o espanhol, mas não conseguiu. Ainda assim, conseguiu uma grande segundo resultado para ser o melhor português na corrida. Mathias Bregnhoj conseguiu ser mais forte que Joaquim Silva para fechar assim o pódio.

Eduard Prades (Caja Rural – Seguros RGA) foi o mais forte ao sprint do pelotão e foi assim 5º a 23s. Francisco Campos (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), Luís Gomes (Kelly – Simoldes – UDO) e André Carvalho (Sabgal-Anicolor Cycling Team) estiveram bem no sprint final e conseguiram fechar entre os 10 primeiros. A Rádio Popular – Paredes – Boavista não teve a corrida que gostaria e terminou com Francisco Peñuela e Hugo Nunes em 11º e 12º, respetivamente.

Pódio Final

Classificações

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Fotos: UVP/FPC