A Dinamarca venceu a terceira etapa do Tour de l’Avenir, um contrarrelógio coletivo de 26.5km entre Vatan e Issoudun, com Gustav Wang, Joshua Godnitz, Carl-Frederik Bevort, Simon Dalby, Anders Foldager e Adam Holm Jorgensen a cumprirem o percurso em 28:13. A formação nórdica bateu a França por 13s e a Bélgica por 31s.

Um dos dias mais decisivos deste Tour de l’Avenir arrancou com a formação da Eslovénia a cumprir o percurso em mais de 30min, estabelecendo assim o primeiro tempo de referência. Naturalmente, as formações da Colômbia e do México, com menos tradição na luta contra o relógio, não foram capazes de registar um melhor tempo e registaram perdas elevadas.

Os Países Baixos conseguiram bater o tempo na liderança, com um registo que lhes daria o quarto lugar final, em 28:45. Logo a seguir, a formação da Bélgica, com apenas quatro elementos, e ainda um incidente registado na última curva, uma queda do quarto e último elemento, fechou em 28:44, um registo que lhes daria um lugar no pódio final, mas que lhes poderia ter feito ganhar mais tempo a alguns dos rivais.

A bater os tempos das formações do Benelux chegariam os franceses, em 28:26, após um grande esforço na busca da amarela, mas seria inevitavelmente a Dinamarca a garantir a vitória, num conjunto com vários contrarrelogistas de relevo no escalão Sub-23, com o tempo de 28:13 a ser mais do que suficiente para o triunfo e para colocar Carl-Frederik Bevort na liderança da geral!

Nas restantes formações, entre os lugares 5 e 10, as diferenças foram inferiores a 10s, com Austrália e Suíça, esta última a formação de Jan Christen, a 41s dos vencedores, e a Itália, de Davide Piganzoli a fechar o top10 a 50s. Pelo meio, a formação britânica com Lukas Nerurkar foi 7ª a 42s, a Áustria 8ª a 44s, e a Alemanha 9ª a 48s. Mesmo Espanha, com Fernando Terceiro, foi 11ª a 58s.

A registar perdas maiores ficou a Noruega de Per Strand Hagenes, 12ª a 1:08, e os Estados Unidos da América com um dos maiores candidatos à vitória final, Matthew Riccitello, no 14º posto a 1:33. Com o corte de tempo para os vencedores feito a 2:00, várias foram as formações que aí ficaram, no caso a Eslovénia, que havia sido a primeira a chegar, mas também a Irlanda de Archie Ryan, quarto classificado à geral em 2022.

A formação de Portugal, com António Morgado, Lucas Lopes, Gonçalo Tavares, Alexandre Montez, Diogo Gonçalves e José Bicho, realizou um tempo bastante razoável, considerando o parco treino nesta especialidade, e até mesmo de forma individual, e terminou na 19ª posição a 1:55 dos vencedores. Na geral, Gonçalo Tavares, António Morgado e Alexandre Montez são agora 51º, 52º e 53º, com a mesma diferença para o novo líder.

Após a terceira etapa, o dinamarquês Carl-Frederik Bevort é assim o novo líder da geral, com o mesmo tempo do seu compatriota Simon Dalby, que é segundo, e também da juventude. O dinamarquês Anders Foldager permanece na frente da classificação por pontos e o luxemburguês Loïc Bettendorf da montanha. Após a vitória na etapa, a Dinamarca é agora líder isolada coletivamente.

Classificações

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Fotos: Tour de l’Avenir