O português António Carvalho (Glassdrive – Q8 – Anicolor) venceu esta tarde o contrarrelógio individual de Resende, na terceira etapa do GP Douro Internacional, batendo os compatriotas Luís Gomes (Kelly – Simoldes – UDO), por apenas 7 décimos de segundo, e Joaquim Silva (Efapel Cycling) por 7s, para se colocar no pódio da geral e em posição de atacar a corrida no último dia!

Num contrarrelógio bastante duro em resende, com uma longa subida inicial, uma longa descida intermédia e duas rampas antes da meta para decidir o grande vencedor, foi o Campeão Nacional Rafael Reis (Glassdrive – Q8 – Anicolor) quem se colocou na primeira posição, com o registo de 45:18, num percurso que até nem lhe era nada favorável! Pouco depois chegou Luís Gomes, que conseguiu fazer o melhor registo por 11s, e assim colocar-se na primeira posição provisória.

Joaquim Silva chegaria também pouco depois com um grande registo, colocando-se na segunda posição, a 6s do primeiro classificado no momento. Havia muita expectativa sob o top10 da geral, mas quase ninguém se conseguiu colocar nas primeiras posições. Só mesmo António Carvalho foi capaz de superar toda a concorrência, batendo Luís Gomes por 7 décimos de segundo para assumir a liderança da corrida. O camisola amarela José Neves (W52 – FC Porto) foi o último a sair, e havia bastante expectativa sobre o seu tempo, já que era um dos principais favoritos para o dia. Ainda assim, o registo de Neves ficou a 40s de António Carvalho, com uma sétima posição que lhe permitiu segurar a amarela.

Com os resultados do dia, José Neves segura a amarela com 15s sobre António Carvalho e 1:03 sobre Bruno Silva (Tavfer – Mortágua – Ovos Matinados), que lidera a classificação por pontos em igualdade pontual com André Cardoso (ABTF Betão – Feirense), o líder da classificação da montanha. Pedro Silva (Glassdrive – Q8 – Anicolor) é o melhor jovem, Hugo Nunes (Rádio Popular – Paredes – Boavista) lidera a classificação dos sprints intermédios e a Glassdrive – Q8 – Anicolor é a melhor equipa.

O dia ficou marcado por mais uma suspensão aplicada à W52 – FC Porto, por razões ainda muito pouco explícitas, mas que apenas permitiu que José Neves se conseguisse manter em prova. Todos os restantes elementos presentes foram forçados a abandonar.

Foto: Igor Martins

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