Pode esta situação levar ao fim do ciclismo Nacional?
Para Adriano Quintanilha, a não realização da Volta a Portugal poderá ser a morte para o Ciclismo em Portugal. Tendo em conta toda a situação em torno da Volta a Portugal, o patrocinador principal da W52-FCPorto comentou que a esperança agora é o adiamento para setembro, mas a dificuldade de fazer previsões e futurologia mediante a situação do covid-19 pode prejudicar e muito a vida do ciclismo.
“Lamentamos, mas não temos alternativa, devido aos problemas que estão a surgir diariamente. Temos de aceitar. Esperamos que, pelo menos, em setembro haja Volta, porque se não houver, poderá ser o fim do ciclismo nacional. Ninguém consegue suportar uma equipa se estiver um ano sem publicidade. Sem Volta, sem JN, é muito difícil. No meio disto tudo, não há culpados, é um momento difícil, temos de nos unir”
Num ataque e comparação com o Futebol em Portugal a opinião de Quintanilha é clara: “Se houver Volta em setembro, será uma alegria para o nosso país. Se há futebol e não podemos ter uma Volta ao ar livre, alguma coisa está mal neste país. No futebol, temos 22 jogadores e cinco substituições, se tivermos cento e poucos homens na Volta, todos com testes e caravana reduzida, ao ar livre, não há motivos para não se fazer.
“Se a Volta for em setembro, se calhar o Grande Prémio JN, que estava apontado a setembro, será em outubro. Se houver estas duas provas, e o Troféu Joaquim Agostinho, temos as provas principais e isso salva a época”, termina.