Uma reunião presencial que teve lugar em Roma, a primeira depois de tantos meses de trabalho de forma sempre online, que juntou de um lado os Ministros da Educação e da Política da Juventude e Desporto e do outro os representantes da RCS Sport – Paolo Bellino e Mauro Vegni, da Federação de Ciclismo Italiana – presidente Renato di Rocco e ainda o seleccionador nacional Davide Cassani.

As decisões apenas serão confirmadas em decreto de lei no próximo dia 25, mas é a reunião deu para acertar e discutir a recta final para a partida real do ciclismo em Itália depois de uma longa paragem provocada pelo COVID-19.

Em vista, a retoma do grande ciclismo na Itália, começando com o Strade Bianche já a 1 de agosto. Mas é o Giro de Itália que leva toda a atenção.

“Reiniciando na Sicília”

Foi discutido o novo percurso da edição nº103 da prova. Hungria saí fora da equação, e as três primeiras etapas serão entre a Sicília e o sul de Itália. O objectivo é tornar essas etapas o mais semelhantes possíveis em comparação com o percurso que iria ser corrido na Hungria.

Nas declarações feitas à RaiSport no final da reunião a RCS Sport revelou que havia proposto ao governo “a presença do público, de acordo com as regras do decreto do primeiro-ministro de 11 de junho, portanto com as distâncias esperadas” durante a Corsa Rosa.

A temporada do World Tour está destinada a retomar a 1 de agosto e logo a partir de Itália, “Mas agora é plausível imaginar corridas em nível nacional ou regional já em 15 de julho”, afirmou o presidente da Federação Italiana de Ciclismo.

Os campeonatos Nacionais irão realizar-se a 21/8 (ITT) e 23/8 (IRR).

“É claro que retomar a corrida é fundamental”, acrescenta Davide Cassani. O seleccionador está otimista, mas olha com alguma preocupação as incógnitas deixadas no calendário, começando pelos campeonatos europeu e mundial.